Face à
estagnação do crescimento econômico desde 2010, urge mudanças estruturais na economia
brasileira, visando uma melhora significativa. Desde então, o PIB brasileiro,
que desde 2005 girava em torno de 4,3% ao ano, tem estacionado perto de 2%
anual, sem qualquer variação significativa, podendo diminuir ainda mais – o
Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu suas projeções de crescimento para
1,4% neste ano.
Não é preciso pesquisar
muito para saber por que a economia brasileira patina
neste momento: excessivos gastos governamentais
(incluindo aí benefícios concedidos a políticos e
magistrados), falta de transparência das contas públicas, falta de investimentos
em infraestrutura, queda na produtividade, entre
outros fatores são os principais responsáveis pela fragilidade
da economia brasileira, com consequente
elevação da inflação, sentida nos bolsos dos brasileiros.
A falta de
transparência política é um gritante fator que ocasiona um verdadeiro rombo na
economia nacional. Destaca-se o escândalo da Petrobras,
da qual bilhões de reais foram desviados com pagamento de propina de
empreiteiras a deputados para contratação e superfaturamento de contratos,
valores que incluem as tais propinas.
Portanto, são urgentemente necessárias medidas de alteração na base estrutural do segmento econômico que incluam rigidez nos órgãos públicos fiscalizadores, investimentos nos setores industrial, de construção civil e logística, controle de gastos públicos e até mesmo uma reformulação burocrática que facilite a vida dos empreendedores e atraia mais investimentos para o país, de modo que ele volte a ser a menina dos olhos para a economia mundial. Estes são apenas alguns desafios que o novo ministro da Economia, Joaquim Levy, terá de lidar agora em diante.
Por Mariana da Cruz Mascarenhas
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